(clique nas imagens para ampliá-las)
Brinco Turmalina Rosa 18k
(clique nas imagens para ampliá-las)
Turmalina
Nenhuma gema possui uma gama de cores tão rica como a turmalina. Apesar de na antiguidade ser reconhecida na área mediterrânea, foram os holandeses que a introduziram pela Europa ao trazê-la do Ceilão (atual Sri Lanka), em 1703. Estas novas pedras possuem um nome cingalês, turmalii.
Ultimamente, ao invés de usar a variedade de nomes, devido às suas cores, têm se usado o nome da própria cor, após o termo turmalina, por exemplo: turmalina amarela, turmalina rósea, etc.
As turmalinas de uma cor só são muito raras. Num mesmo cristal ocorrem, com frequência, distintas tonalidades (...)
Os holandeses, que primeiramente importaram turmalinas para a Europa, conheciam a propriedade da turmalina de se tornar eletricamente carregada, após ser esquentada e pressionada. Eles utilizavam uma pedra aquecida de turmalina para tirar cinzas dos seus cachimbos de meerchaum e assim chamavam essa estranha pedra de
“aschentrekker” (puxadora de cinza). Por um tempo longo este foi o nome popular da turmalina. Devido a este piroelétrico efeito, a turmalina tem de ser limpa com mais frequência do que as outras pedras.
As cores mais solicitadas são as róseas, vermelhos intensos e verdes. É utilizada com diversos tipos de lapidação. Devido ao forte pleocroísmo, as pedras escuras têm de ser lapidadas de tal forma que a peça fique paralela ao eixo principal. Nas pedras claras a mesa deve ser perpendicular ao eixo longitudinal, para se conseguir um maior escurecimento da cor.
Jazidas
Jazidas de turmalina são encontradas em pegmatitos e depósitos aluvionares. O mais importante fornecedor de turmalinas é o Brasil (Minas Gerais e Paraíba). Existem jazidas no Afeganistão, Austrália, Birmânia (Myanmar), Índia, República de Malgaxe (Madagascar), Malawi, Moçambique, Namíbia, Nepal, Nigéria, Paquistão, Rússia, Zâmbia, Zimbábue, Sri Lanka, Tanzânia, Estados Unidos da América (Califórnia e Maine) e Zaire. Na Europa existem jazidas em Elba (Itália) e na Suíça (Tessin).
Fonte: Schumann, Walter – Gemas do Mundo, -
9ª Ed. ampl. e atual. – São Paulo : Disal – 2006
Turmalina Paraíba
Com um belíssimo tom de azul néon, a pedra Turmalina Paraíba foi descoberta no Brasil no final dos anos 80, pelo mineiro Heitor Dimas Barbosa, na Paraíba. O explorador, impressionado com sua beleza, levou-a para o maior laboratório de gemas do mundo, o Gemological Institute of America (GIA), nos Estados Unidos, onde foi constatado que ela era única no planeta.
Alguns especialistas acreditavam que a Paraíba era a única produtora no mundo, até que foi encontrada em três outros locais; no Rio Grande do Norte, em Moçambique e na Nigéria, mas o nome (Turmalina Paraíba) permaneceu em homenagem à descoberta em solo brasileiro.
Encantando a todos, logo, a pedra se tornou objeto de desejo de joalheiros e colecionadores. Sua raridade, cor e brilho, atribuíram à Turmalina um alto valor, o que a tornou uma das pedras mais caras existentes no mercado, superando até mesmo o diamante.
Devido à grande quantidade de cobre, ferro e manganês, responsá-
(Clique na imagem para ampliá-la)
(Clique na imagem para ampliá-la)
veis pela sua tonalidade, a pedra adquire variadas colorações, que vão do verde esmeralda, turquesa, azul safira até violeta-azulada.
Por ser muito cobiçada, essa preciosa gema está sendo extinta, mas mesmo com todo esse sucesso, poucos brasileiros a conhecem.
Sem dúvida, a Turmalina Paraíba é uma das mais belas pedras preciosas do mundo capaz de transformar uma simples peça em uma joia de muito luxo e requinte.
Fonte: Blog Casa Affonso