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Citrino

O nome citrino é derivado de sua cor amarelo-limão. A maioria dos citrinos que se encontram no mercado são na realidade ametistas queimadas ou quartzos enfumaçados. A ametista do Brasil se torna amarelo-clara a 470°C, amarelo-escura a pardo-avermelhada entre temperaturas de 550-560°C. Alguns quartzos enfumaçados já ficam na cor do citrino a 300-400°C (por isso cuidado ao soldar perto da pedra). Todos os citrinos aquecidos possuem uma tonalidade avermelhada, enquanto que os citrinos naturais são predominantemente amarelo-pálidos.
Frequentemente, os citrinos são denominados no mercado como topázio. Isto não pode ser permitido, inclusive quando se acrescenta algum qualificativo: topázio da Bahia, de ouro, de Madeira, de Palmeira, Rio-Grande.
Os citrinos de cor natural são raros. Existem jazidas no Brasil (Bahia, Goiás, Minas Gerais), Argentina, República de Melgaxe (Madagascar),

EUA (Pikes Peak / Colorado), Espanha (Córdoba e Salamanca), Namíbia, Birmânia (Myanmar), Rússia e Escócia. As variedades de cores bonitas ou transparentes são utilizadas para anéis ou pendentes; as não tão boas se utilizam em colares ou em artes industriais.

 

 

Fonte: Schumann, Walter – Gemas do Mundo, -
9ª Ed. ampl. e atual. – São Paulo : Disal – 2006

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