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Ametista

A ametista é a pedra mais apreciada do grupo do quartzo. A ela são atribuídas forças sobrenaturais: dá sorte, estabilidade, protege dos feitiços e das nostalgias. O nome provavelmente significa “não ébrio”; a ametista era considerada como um amuleto contra a embriaguez. Os cristais sempre crescem sobre uma base (substrato). As pirâmides prismáticas se desenvolvem pouco, por isso predominam as pontas dos cristais (ametista pontiaguda). Nestas pontas é onde a cor é mais intensa. Estas partes são destacadas da base. Por calcinação em temperaturas entre 470 e 750°C pode-se conseguir variedades amarelo-claras, vermelho-acastanhadas, verde ou incolores (assim deve-se tomar cuidado ao usar sola perto delas). Existem ametistas que empalidecem à luz do dia. A cor original pode ser recuperada através de radiações de raios-X. Elas são encontradas em geodos, gretas ou jazidas aluvionares.

As jazidas mais importantes encontram-se no Brasil (ametista “Palmeira” do Rio Grande do Sul, ametista “Marabá”, do Pará), República de Malgaxe (Madagascar), Zâmbia, Uruguai, assim como também na Birmânia (Myanmar), Índia, Canadá, México, Namíbia, Rússia, Sri Lanka e Estados Unidos. Os melhores exemplares são lapidados, os outros são rolados em tambores e usados como objetos de arte industrial.

 

 

Fonte: Schumann, Walter – Gemas do Mundo, -
9ª Ed. ampl. e atual. – São Paulo : Disal – 2006

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