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Âmbar

O âmbar é uma resina fóssil, endurecida, do pinheiro Pinus succifera, formada no período Eoceno há aproximadamente 50 milhões de anos. Ele é encontrado principalmente na região Báltica, mas, âmbar mais novo é encontrado na República Dominicana. Esta Resina se apresenta predominantemente em peças em forma de gota ou tubérculo, de estrutura homogênea ou constituição côncava, frequentemente com uma crosta de meteorização. Já foram encontradas peças do tamanho de uma cabeça, de peso superior a 10kg. A resina é frequentemente turva devido a inumeráveis bolhas de ar, fissuras ou fendas de tensão. (...)
As suas cores predominantes são a amarela e a marrom. Ocasionalmente ele tem inclusões de insetos ou de partes de

 

plantas e de piritas. (...)
Ao ser inflamado, emite um cheiro semelhante ao incenso. Ao ser esfregado com um pano se carrega eletricamente e atrai pequenas partículas. Possui um brilho vítreo: quando polido, seu brilho é resinoso.

 

Jazidas

As maiores jazidas do mundo se localizam em Samland, perto de Palmnicken, a oeste de Konigsberg, na antiga Prússia Oriental (Alemanha / Polônia). Abaixo de uma cobertura arenosa de 30m encontra-se uma argila de 9m de espessura que contém âmbar; esta argila é chamada de terra azul. (...)
Existem grandes reservas de âmbar no fundo do Mar Báltico; ele é encontrado nas praias e nas águas pouco profundas após fortes temporais, quando a ressaca remove o fundo do mar.
Outros lugares de menor importância onde também é encontrada essa resina é a Sicília (onde é chamada de simetita), Romênia (rumanita), Birmânia (birmita), China, Republica Dominicana, Japão, Canadá, México e EUA.

Usos

Desde tempos pré-históricos o âmbar foi utilizado como objeto de adorno e culto, acessórios para fumantes assim como “medicamento” contra as mais diversas enfermidades. O âmbar, o “ouro do norte”, é, em resumo, uma das primeiras gemas do homem. Atualmente é utilizado em objetos ornamentais, em anéis, broches, colares e braceletes.

 

 

Fonte: Schumann, Walter – Gemas do Mundo, -
9ª Ed. ampl. e atual. – São Paulo : Disal – 2006

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